Deus morreu.
Só ficou o vazio.
Enchemo-lo com comida, tabaco, álcool, drogas e açúcar. Alguns de nós vestem-no, calçam-no, chamam-lhe moda.
Mas ele persiste.
Não se deixa pôr de parte e nem mesmo ignorar.
O vazio persiste. O vazio és tu.
O vazio faz parte de nós.
Deus teve que se retirar.
Farto de projecção, farto de compensação.
O seu amor impedia-nos de crescer. Ninguém pensava mais por si próprio.
Mas não foi percebido. Ficou só a lacuna.
Perdidos, orfãos e sem orientação, o vazio devorou-nos.
O amor deu lugar ao ódio, originados do medo, a raiva e o desejo de vingança.
E assim gritámos:
Vamos destruir o que criaste
Vamos derrubar o que erigiste
Vamos abandonar-te!
Vamos amaldiçoar-te!
Deus morreu,
Ainda bem!
Vê como nos deixaste!
E sofre porque falhaste...
Vai e não voltes mais.
Só ficou o vazio.
Enchemo-lo com comida, tabaco, álcool, drogas e açúcar. Alguns de nós vestem-no, calçam-no, chamam-lhe moda.
Mas ele persiste.
Não se deixa pôr de parte e nem mesmo ignorar.
O vazio persiste. O vazio és tu.
O vazio faz parte de nós.
Deus teve que se retirar.
Farto de projecção, farto de compensação.
O seu amor impedia-nos de crescer. Ninguém pensava mais por si próprio.
Mas não foi percebido. Ficou só a lacuna.
Perdidos, orfãos e sem orientação, o vazio devorou-nos.
O amor deu lugar ao ódio, originados do medo, a raiva e o desejo de vingança.
E assim gritámos:
Vamos destruir o que criaste
Vamos derrubar o que erigiste
Vamos abandonar-te!
Vamos amaldiçoar-te!
Deus morreu,
Ainda bem!
Vê como nos deixaste!
E sofre porque falhaste...
Vai e não voltes mais.
Nunca mais te chamarei pai.
Sem comentários:
Enviar um comentário